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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ARTRITE REUMATÓIDE


O que é?
Artrite reumatóide (AR) é uma doença crônica de causa desconhecida. A característica principal é a inflamação articular persistente, mas há casos em que outros órgãos são comprometidos.
Qual é a freqüência: É doença comum e a prevalência pode chegar a 1,5% da população em algumas regiões. É mais freqüente em mulheres e costuma iniciar-se entre 30 e 50 anos de idade, mas compromete também homens e crianças. Para que se desenvolva a doença são necessárias algumas combinações de defeitos genéticos e a presença de um ou mais estímulos externos, o que faz com que a incidência em familiares de pacientes com Artrite Reumatóide (AR) não seja grande. Os sintomas iniciais da artrite reumatóide são: Mal estar; Febre baixa;Suores;Perda de apetite;Perda de peso;Fraqueza;Humor deprimido ou irritado;Dores nas articulações, na maioria das vezes de forma simétrica, ou seja, nos dois lados do corpo; Com o tempo, os sintomas da artrite tornam-se mais acentuados: Articulações com sinais evidentes de inflamação: dor, inchaço, calor, vermelhidão, rigidez mais intensa após despertar;A inflamação acomete pelo menos três articulações;Aumento dos gânglios,Anemia;Nódulos subcutâneos. Qualquer articulação sinovial pode apresentar a inflamação da artrite reumatóide, as mais comuns são: Mãos; Joelhos; Pés; Cotovelos; Ombros; Têmporo-mandibular;Coluna cervical. As principais complicações da artrite reumatóide são: Deformidades progressivas;Perda de função da região acometida;Desgaste das articulações (artrose);Ruptura de tendões;Instabilidade da coluna cervical.Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos . Tratamento Fisioterapêutico na Artrite Reumatóide da Mão O objetivo com o tratamento fisioterápico é o alívio da dor, do espasmo muscular, manter arco de movimento da articulação afetada e manter a força muscular. Os pacientes recebem tratamento fisioterápico com aplicações de compressa de gelo, exercícios isométricos, alongamento e fortalecimento muscular. O resultado obtido no final do tratamento demonstra melhora pouco significativa em relação às deformidades articulares, porém foi conseguido um bom resultado em relação à dor, ao edema e a rigidez e com isso, o paciente obteve uma melhora das capacidades funcionais.

Inflamação crônica granulomatosa

Inflamação crônica granulomatosa é uma forma de inflamação específica caracterizada pelo acúmulos de macrófagos modificados, células gigantes que se organizam em torno de um flogógeno (agente causador) formando granulomas. O estímulo para formação desses granulomas tem origem nos agentes etiológicos característicos, como: Mycobacterium tuberculosis; Mycobacterium leprae; treponema pallidum; Schistossoma mansoni (ovos principalente); Criptococcus neoformans; Paracoccidioides brasiliensis; Coccidioides immitis; metais inorgânicos e poeiras como silício e berílio. As doenças causadas por esses agentes são chamadas de doenças crônicas granulomatosas.
Granulomas são pequenas coleções, de 0,5 a 0,2 mm de macrófagos modificados, chamados de células epitelióides, tendo origem nos monócitos que saem do sangue. Essas células tem uma maior função secretora de enzimas em vez de fagocitose, e por isso possuem o retículo endoplamático rugoso, complexo de Golgi desenvolvidos e muitas vesículas no citoplasma. Possuem esse nome por terem o aspecto morfológico parecido com células epiteliais. Na tuberculose, as enzimas liberadas pelas céls. epitelióides acabam digerindo parte do parênquima e essas células ainda criam uma barreia para a difusão de glicose e oxigênio o que acaba causando uma necrose no centro do tubérculo. Essa necrose caseosa (semelhante a queijo ) presente na tuberculose ajuda a distinguí-la das outras doenças granulomatosas.
Uma importante característica dos granulomas é a presença de um tipo especial de célula multinucleada denominada de célula gigante, que se origina dos macrófagos e tem grande capacidade de fagocitose e digestão intracelular. O macrófago faz a divisão nuclear várias vezes sem dividir o citoplasma e aumenta o tamanho da célula. Na esquistosomosse crônica observamos ovos de Schistosoma dentro dessas células no fígado e nas blastomicoses também vemos os fungos dentro do citoplasma sofrendo digestão. Existem vários padrões de células gigantes:
- células gigantes de Langhans - são células que aparecem nos granulomas formados contra agentes infecciosos (tuberculose...), e estruturalmente consiste em uma célula grande com os núcleos ao redor da periferia e um polo da célula contendo um aglomerado (fig.1.2);
- células gigantes do tipo corpo estranho - são células gigantes formadas contra determinados agentes exógenos não-vivos como partículas de poeira, silício, berílio e outros materiais. Essas substâncias são indigeríveis e por isso desencadeiam a formação das células gigantes que vão tentar removê-las do local. Estruturalmente são diferentes das Langhans por terem núcleo mais numerosos ( mais de cem) e expalhados por todo o citoplasma.
- células gigantes de Touton - são associadas a doenças de degeneração da gordura, possuem o citoplasma espumoso e os núcleos estão alinhados de forma ondulada no citoplasma;
- células gigantes do sarampo - também são chamadas de células Warthin-Finkeldey, está associado ao sarampo. Elas são encontradas nos tecidos linfáticos e com mais freqüência no apêndice de crianças no estágio de pródromo do sarampo. Estruturalmente são semelhantes as células de Langhans, porém os núcleos são maiores e ocupam mais o citoplasma que a periferia.

inflamação aguda

A inflamação é classicamente dividida em aguda e crônica. A aguda é a resposta inicial a lesão celular e tecidual, predominando fenômenos de aumento de permeabilidade vascular e migração de leucócitos, particularmente neutrófilos. Localmente caracteriza-se pelos sinais cardinais da inflamação e o exemplo mais claro é o abscesso. Se a reação for intensa, pode haver envolvimento
regional dos linfonodos e resposta sistêmica na forma de neutrófila e febre, caracterizando a reação da fase aguda da inflamação. Todas estas respostas são mediadas por substâncias oriundas do plasma, das células do conjuntivo, do endotélio, dos leucócitos e plaquetas, que regulam a inflamação e
chamadas genericamente de mediadores químicos da inflamação. A inflamação deve portanto ser entendida como uma série de interações moleculares, como aliás ocorre em outros processos biológicos. A inflamação aguda tem como objetivo principal a eliminação do agente agressor, ocorrendo freqüentemente destruição tecidual. Os fenômenos agudos, como o próprio nome diz, são
transitórios, havendo posteriormente a regeneração ou cicatrização da área envolvida, ou cronicidade do processo se o agente agressor não for eliminado.
Lesão tecidual inflamação aguda regeneração, cicatrização, inflamação crônica.

Infarto X princípio de infarto


Princípio de infarto não existe. O que pode acontecer é o indivíduo ter uma angina, que às vezes pode se traduzir como uma espécie de prenúncio do infarto. A angina é um tipo de dor que o paciente sente no peito, braço ou nuca, que se manifesta geralmente durante a realização de esforços ou em momentos de emoção - pode aparecer mesmo quando não se identifica um fator provocador aparente. É uma dor forte, que dura poucos segundos, provocada pela diminuição do sangue que passa pelas artérias que irrigam o músculo cardíaco. Diminuindo-se o esforço ou cessando-se a emoção, a dor regride. Entretanto, se essa dor persistir, isso pode significar que a angina progrediu para um estágio mais grave da doença, como o infarto cardíaco.

Inflamação de garganta X infecção de garganta


Essas duas condições são bastante confundidas pela população, principalmente por aqueles que gostam de se auto-medicar, com o auxílio do vendedor da farmácia. Aí, por exemplo, chegam ao consultório médico com uma infecção de garganta avançada, porque ao invés de terem feito uso de um antibiótico para combater a infecção, usaram um anti-inflamatório. E como sei que a "consulta com farmacêutico" é uma prática já enraizada nos hábitos do brasileiro, apesar de ser totalmente contra-indicada, é bom esclarecermos esses termos:
A inflamação da garganta é caracterizada geralmente apenas por vermelhidão, dor ou sensação de irritação, e aumento das amígdalas. É muito comum nos períodos de resfriados e gripes ou outras síndromes virais e deve ser combatida com o uso de anti-inflamatórios. Já a infecção de garganta é uma condição um pouco mais séria do que a inflamação isolada, porque além de a garganta apresentar-se também inflamada (já que a inflamação é uma resposta natural do corpo a qualquer tipo de agressão), ela apresenta-se colonizada por microorganismos (geralmente bactérias). Esses microorganismos implicam numa agressão maior ao nosso corpo, que pode evoluir com complicações além dos limites da garganta. A principal e mais fácil forma de se diferenciar uma infecção de garganta de uma inflamação é através da detecção de pontos ou placas esbranquiçadas (pus) e o seu combate deve ser feito com o uso de antibióticos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Calcificação Distrófica


Como o próprio conceito enfatiza, a calcificação distrófica se relaciona com áreas que sofreram agressões e que apresentam estágios avançados de lesões celulares irreversíveis ou já necrosadas. Nesse último caso, por exemplo, é comum observar calcificações distróficas nas paredes vasculares de indivíduos senis com aterosclerose, cujo processo se caracteriza por presença de necrose no endotélio vascular devido à deposição de placas de ateroma.

A patogenia da calcificação distrófica ainda não está bem estabelecida; algumas teorias foram criadas em função dos fatores que regulam as calcificações normais, como a teoria dos sabões, aplicável para a ateroesclerose.

A calcificação distrófica pode estar presente no tecido pulpar com alterações regressivas. Essa situação é observada em casos de dentes com cáries, mal restaurados ou com doença periodontal. A calcificação nesses casos pode ser nodular ou difusa; em algumas situações, pode haver a formação de cálculos pulpares a partir desse núcleo inicial de calcificação distrófica. Clinicamente, a presença dessas calcificações no tecido pulpar podem levar a complicações irreversíveis, levando à extirpação total deste, como é o caso da figura ao lado.





segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Pancreatite Aguda


Pancreatite aguda é um processo inflamatório agudo do pâncreas, de inúmeras etiologias, e que se manifesta por dor abdominal e elevação das enzimas pancreáticas sangüíneas e/ou urinária.

A forma anatomoclínica mais comum, representando 80 a 90% dos casos é a pancreatite aguda leve ou intersticial, que corresponde a uma doença restria ao pâncreas e abdome, com evolução clínica e laboratorial favorável. Sob o ponto de vista anatomapatológico, corresponde a um infiltrado inflamatório rico em polimorfonucleares. A pancreatite aguda leve costuma resolver-se clinicamente em 7 dias e histologicamente em 21 dias.

A forma grave ou necrosante corresponde aos 10 a 20% dos casos de pancreatite aguda. É uma doença sistêmica que tem como ponto fundamental a necrose pancreática e a liberação de inúmeras substâncias da cascata inflamatório, como citoquinas, fator de necrose tumoral, fator de ativação plaquetária, elastase do polimorfonuclear neutrófilo. Estas substâncias podem provocar vasodilatação, hemorragia, síndrome de angústia respiratória aguda, insuficiência renal e choque *. A mortalidade nestes casos é de 5 a 30%, sendo mais elevada quando ocorre infecção concomitante.


Fonte: www.medicinageriatrica.com.br

Calcificações: Qual Sua Origem?


Os problemas comuns de coluna, geralmente são corrigíveis, e causados por má postura ou por genética, ou com causas idiopáticas, mas quando se tornam graves e geram calcificações, podem ter origem metabólica.

Ocorreu um caso no ES em 1998, e estudos de patologias mostraram que muitas pessoas possuem problemas de glândulas e hormonais e não sabem. Quando atentam para o problema, já estão em fase de cirurgias ou de calcificações que limitam seus movimentos, até ficarem em cadeiras de rodas.

Geralmente ocorrem em pessoas com problemas de. Hiperparatiroidismo familiar ou de hiper - tiroidismo, onde ocorre a fixação do cálcio circulante do sangue, nos ossos, sem que as células modeladoras dos ossos, “osteoclastos” consigam agir e controlar essa atividade. Com o tempo, ocorre a calcificação sistêmica, generalizada, não só de articulações como também de vasos e artérias, levando o indivíduo á morte.

Um simples exame de sangue e a visita a um endócrino, podem evitar transtornos da calcificação.

A Fisioterapia pode auxiliar nesses casos quando a calcificação começa a limitar os movimentos da marcha, por exemplo.

Tratamentos cirúrgicos podem piorar a situação caso o problema glandular não tenha sido solucionado. Muitas vezes esse não é o caminho.

A fisioterapia pode auxiliar em relação á postura e ao alívio dos quadros dolorosos.

Hidroterapia é muito bem indicada nesses casos, com exercícios de baixo impacto.

Vitamina D


A vitamina D ou calciferol é uma vitamina que promove a absorção de cálcio após a exposição à luz solar, essencial para o desenvolvimento normal dos ossos e dentes. É uma vitamina lipossolúvel obtida a partir do colesterol como precursor metabólico através da luz do sol, e de fontes dietéticas. Funcionalmente, a vitamina D atua como um hormônio que mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue através do aumento ou diminuição da absorção desses minerais no intestino delgado. A vitamina D também regula o metabolismo ósseo e a deposição de cálcio nos ossos. No fígado, a vitamina D é convertida em uma forma que pode ser transportada pelo sangue. Nos rins, essa forma é modificada para produzir hormônios derivados da vitamina D, cuja função principal é aumentar a absorção de cálcio no intestino e facilitar a formação normal dos ossos. A necessidade diária varia entre 5 e 15 mcg.

Fontes:

As fontes naturais mais ricas em vitamina D são os óleos de fígado de peixe e os peixes de água salgada, tais como as sardinhas, o arenque, o salmão e a sarda. Os ovos, a carne, o leite e a manteiga também contêm pequenas quantidades. As plantas são fontes fracas e a fruta e os frutos secos não têm qualquer vitamina D.
vitamina D e compostos relacionados estão diponíveis em comprimidos, cápsulas, soluções oleosas e injecções. A vitamina D incorpora-se também em combinações com vitamina A, cálcio e em multivitamínicos.

Deficiência:

Sinais da calcificação, raquitismo, problemas nas gengivas e na pele, fraqueza óssea (osteoporose, osteomalácia) e muscular, cáries dentárias, desnutrição dentária grave, pouca resistência e falta de vigor, emagrecimento, insuficiência renal e crônica.

Excesso:

Calcificação óssea excessiva, cálculos renais, calcificação metastática de partes moles (rins e pulmões), hipercalcemia, cefaléia, fraqueza, vômitos, náusea, constipação, poliúria, polidipsia.


Fonte: www.sucolandia.com

Periodontite


A periodontite – conhecida popularmente como piorréia – é uma inflamação crônica que acomete gengiva, osso e ligamentos de suporte dos dentes que se dá, principalmente, pelo acúmulo de bactérias nestas regiões. Ela é uma das principais causas de perda de dentes em adultos e a principal causa em pessoas idosas.

Esta doença pode, também, promover mobilidade e mudança de posição dos dentes e seus sintomas incluem sangramento gengival, alteração do paladar, sensibilidade dental, dores e desconfortos gengivais, alteração da cor dos dentes, mau hálito e tártaro – uma vez que há formação de bolsas nestas regiões, geralmente permeadas de bactérias, e destruição óssea. Em muitos casos, os dentes da frente podem se projetar para fora e pode ocorrer presença e acúmulo de pus.

Atualmente percebe-se uma relação desta doença com artrite reumatóide, doenças renais, diabetes e osteoporose. Infarto agudo do coração, partos prematuros, infecções pulmonares e úlceras também têm sido associados à periodontite. Entretanto, poucos estudos foram feitos no Brasil e há poucas pesquisas conclusivas.

Uma boa higiene bucal e visitas periódicas ao dentista previnem o aparecimento da infecção, uma vez que a formação de placas bacterianas é um dos fatores principais do aparecimento desta. Fumo, bruxismo, deficiências nutricionais, medicamentos e doenças emocionais podem potencializar os efeitos da periodontite.

O tratamento consiste em raspagens e, em casos mais acentuados, cirurgias periodontais. Pode ser necessário o uso de antibióticos.


Fonte: www.mundoeducacao.com.br

inflamação crônica







Artrite Reumatóide
Doença Crónica
Artrite Reumatóide
Definição
A artrite reumatóide é uma doença constitucional, na qual há alterações inflamatórias em todos os tecidos conjuntivos do corpo. A principal característica é a poliartrite com predilecção pelas pequenas articulações, tais como a interfalangiana proximal, a metacarpofalangiana e a metatarsofalangiana, com tendência para a distribuição simétrica após a doença ter-se estabelecido. A artrite é produzida por uma infla-mação proliferativa crónica da membrana sinovial. Tanto as manifestações constitucionais como a actividade da inflamação da sinovial estão sujeitas a variações na gravidade, com forte tendência para inexplicáveis remissões e exacerbações.


Etiologia e Patogenia.
A causa da artrite reumatóide é desconhecida. Intensivos esforços têm falhado para estabelecer que a doença é causada por um agente infeccioso específico, por excesso ou deficiência nutricional, por aberrações metabólicas, por secreções endócrinas defeituosas, ou desequilibradas, por um mecanismo bem definido envolvendo disfunção do sistema nervoso autónomo, ou por somatizações de distúrbios emocionais e da personalidade. As ideias sobre os factos desencandeantes na arterite reumatóide estão actualmente dominadas por conceitos de auto-imunidade, ou pelo menos da função da resposta imunológica na mediação da lesão tecidual. A artrite reumatóide é uma doença de origem auto-imune caracteriza-se por uma inflamação crónica da membrana sinovial, um pequeno saco localizado na face profunda das superfícies articulares. Tem o poder de produzir lesão irreversível da cápsula e da cartilagem articulares, visto que estas estruturas são substituídas por tecido de granulação. A artrite reumatóide é o oposto da artrose. A artrose é uma doença mecânica que se agrava, sobretudo, quando o paciente se mexe; a artrite é ao contrário é uma doença inflamatória que se julga provocada por um agente infeccioso. Talvez uma proteína viral ou bacteriana que se instala na membrana sinovial. A proteína causaria uma reacção imunológica potente que desencadearia a infiltração de macrófagos e linfáticos que se observam nas articulações artríticas. Estas células de defesa libertam enzimas, que jogam um papel fundamental da destruição do tecido articular. Embora considerações estatísticas sugiram uma influência hereditária, estudos genéticos criteriosos em grupos populacionais seleccionados e em gémeos idênticos indicaram claramente que a hereditariedade não é um factor dominante na artrite reumatóide. Evidências impressionantes vêm-se acumulando para sugerir a importância de um mecanismo imunológico na patogenia da doença, se bem que os eventos iniciais ainda continuem obscuros.


Sintomas.
A dor nas articulações acometidas varia consideravelmente e nem sempre é proporcional ao grau da tumefação. A dor em repouso, não aliviada por analgésicos e pelo calor, é bastante incomum, excepto quando há grave inflamação aguda. A dor ao movimento é mais persistente e é notada particularmente com movimentos de torção das mãos e dos punhos, assim como nos pés e nos joelhos ao suportar peso. A rigidez é talvez o sintoma mais constante. Caracteristicamente, o paciente com artrite reumatóide sente-se pior ao se levantar pela manhã, e necessita de um período de meia hora a várias horas para se "tornar mais ágil". Tal paciente tem geralmente sua melhora mais acentuada no final da manhã ou no início da tarde. Podem ocorrer episódios adicionais de rigidez e dor após períodos de repouso durante o dia, ou acompanhados de fadiga à tarde ou ao anoitecer. São frequentes os episódios de dor e hipersensibilidade muscular, particularmente em torno do pescoço e dos ombros. Os sintomas constitucionais variam muito de intensidade. A fadiga e certo grau de perda de peso são muito comuns; estão frequentemente associados com indisposição e fraqueza real. A febre é usualmente de baixa intensidade mas foram bem documentados casos de elevação diária persistente da temperatura de 38,8 a 40,0ºC, sem explicação razoável. Por outro lado, pode não haver elevação de temperatura.


Tratamento da Artrite Reumatóide.
Princípios Básicos. A artrite reumatóide é uma doença sistémica crónica, e o médico deve lembrar-se constantemente deste facto. O tratamento local para as articulações dolorosas frequentemente dá alívio sintomático, mas muito mais deve ser feito para se obter resultados satisfatórios. O médico deve reconhecer também que a artrite reumatóide está sujeita a remissões e a exacerbações espontâneas, facto que pode fazer com que se atribua eficácia terapêutica a agentes inúteis. É importante usar um programa de tratamento múltiplo, adaptado cuidadosamente às necessidades de cada paciente, ao invés de confiar em uma única medida. Os métodos de valor confirmado, aplicáveis em maior ou menor extensão para cada paciente com artrite reumatóide, podem ser resumidos sob os títulos de (1) repouso, (2) alívio da dor, (3) manutenção da função articular por medidas físicas, (4) prevenção e correção de deformidades pela aplicação dos princípios ortopédicos, e (5) correção de quaisquer factores que sejam prejudiciais à saúde do paciente. O início de tal programa de tratamento pode frequentemente ser melhor executado por algumas semanas de cuidados hospitalares. A hospitalização não somente proporciona recursos para o repouso e cuidados de enfermagem, e dá a oportunidade para doutrinar o paciente no uso de fisioterapia e analgésicos relativamente simples, como também permi-te a avaliação cuidadosa de todos os factores relacionados com a sua saúde em geral.







Falta de oxigênio impede combate de infecção bacteriana infantil.


Uma equipe de cientistas italianos descobriu o mecanismo que impede uma resposta imunológica adequada nas crianças que sofrem a chamada doença granulomatosa crônica (CGD, na sigla em inglês), segundo um trabalho publicado na revista "Nature".

Essa doença é uma aflição genética que solapa a capacidade das crianças que a sofrem de combater as infecções causadas por fungos ou bactérias e que se manifesta na forma de abscessos supurativos (granulomas) na pele e nos pulmões.

A CGD é causada por um defeito no mecanismo desempenhado pelos fagócitos (glóbulos brancos) para destruir os invasores bacterianos: normalmente o organismo estranho é rodeado e bombardeado com radicais de oxigênio de caráter letal.

Utilizando ratos manipulados geneticamente para reproduzir o modelo da EGC, uma equipe da Universidade de Perusa (Itália), dirigida por Paolo Puccetti, descobriu que a falha na hora de produzir um dos radicais mais potentes, o superóxido, não só mina essa capacidade letal dos fagócitos, mas facilita que os micróbios encontrem zonas de hiperinflamação.

A equipe analisou o mecanismo metabólico que produz os imunorreguladores conhecidos como kynureninas e descobriu que sem a presença do superóxido aquele não funciona adequadamente, o que explica a resposta imunológica deficiente nos pacientes da CGD.

Os autores demonstram ao mesmo tempo em seu estudo que esse bloqueio pode ser compensado em princípio graças a um tratamento de substituição que utiliza uma kynurenina natural.


Fonte : www.g1.globo.com

Curiosidades Patológicas


CURIOSIDADES

· A cada hora, os rins filtram duas vezes a quantidade de sangue que o corpo contem;

· A urina é formada por 96% de água que é o meio de transporte que mantêm solúveis os 4 % de sólidos nela dissolvidos. Ás vezes, os sais dissolvidos podem, escapar a esse processo e solidificar-se, formando depósitos ; · quando vazia, a forma da bexiga e similar à de uma pêra; quando cheia, tomam uma forma oval e pode conter quase 500 ml de urina.

· Diariamente, os rins filtram uma media de 140 litros de água, mas é eliminado apenas 1,2 litros.· Porque a urina faz espuma ?Habitualmente pela força do jato urinário de encontro à água do vaso sanitário. Existem algumas situações médicas, onde pode haver mais espuma que o normal (mas de diagnóstico apenas laboratorial, não presumido pelo que se vê no vaso), como na proteinúria (perda de proteínas na urina). Lembramos aqui ainda o uso de desinfetantes já existentes no vaso sanitário, que uma vez agitados pela urina, tendem a fazer espuma.

· Porque a urina muda de cor ?Pela ingestão de corantes (naturais ou não) habitualmente consumidos com os alimentos, por exemplo a beterraba (vermelho), vitaminas hidrossolúveis (amarelo), pouca ingestão de líquido (amarelo escuro), corantes urinários como o azul de metileno (azul-esverdeado) ou a fenazopiridina (amarelo intenso ao alaranjado), antiinflamatórios (amarelo). Pode entretanto significar alguma doença se mudar de cor ou odor repentinamente. Se assim ocorrer, procure um urologista.

Falta de sono pode gerar inflamações, diz pesquisa.

Resposta inflamatória foi verificada apenas entre as mulheres.


A falta de sono, mesmo que seja por poucas horas durante a noite, pode levar o sistema imunológico a se voltar contra tecidos e órgãos saudáveis, segundo um artigo que será publicado neste mês na revista acadêmica "Biological Psychiatry".

Segundo o artigo escrito por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles, perder o sono mesmo durante algumas horas da noite pode causar uma reação que leva a inflamações.

Os pesquisadores sugerem que uma boa noite de sono pode reduzir o risco de doenças do coração e desordens autoimunes como a artrite reumotóide.

A equipe mediu, em voluntários, níveis do chamado fator nuclear - NFkb - um fator de transcrição que desempenha um papel vital na sinalização de inflamações em adultos saudáveis.

As medições foram feitas em voluntários em três situações: depois de uma noite normal de sono, depois de uma noite em que eles ficaram acordados das 23h às 3h e depois de uma noite de recuperação.

Na manhã depois da noite em que houve a privação parcial de sono, os pesquisadores constataram que os níveis do NFkb eram muito mais altos do que nas manhãs que se seguiram às outras duas noites.

No entanto, esse aumento de uma resposta inflamatória só foi verificado em mulheres.

"Quando mais nós analisamos o assunto, mais nós percebemos os benefícios de uma boa noite de sono. Nesse caso, os pesquisadores fornecem provas de que a privação de sono está associada com um aumento de processos inflamatórios no corpo", afirmou John H. Krystal, editor do "Biological Psychiatry".

Para Krystal, "os resultados oferecem um caminho através do qual o combate de distúrbios do sono pode melhorar a saúde".



Fonte: www.g1.globo.com

domingo, 20 de setembro de 2009

Cientistas fazem rato paralisado por dano na medula espinhal andar.

Equipe da Universidade da Califórnia trabalha em aplicação humana.
Dispositivo pode estar pronto daqui a quatro ano



Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles descobriram que uma combinação de drogas, estímulos elétricos e exercícios regulares podem capacitar ratos paralisados a andar e até mesmo a correr, suportando todo o seu peso em uma esteira rolante. O estudo foi publicado neste domingo (20) na edição on-line da revista “Nature Neuroscience”.

Entre as conclusões dos cientistas está a de que a regeneração de fibras nervosas rompidas não é pré-requisito para que ratos paraplégicos voltem a andar. “A medula espinhal contém circuitos nervosos que podem gerar atividade rítmica sem input do cérebro para direcionar os músculos das patas traseiras”, explicou o principal pesquisador, Reggie Edgerton, professor de neurobiologia na Faculdade de Medicina David Geffen, da UCLA.

A equipe administrou drogas que atuam no neurotransmissor serotonina e aplicaram correntes elétricas em baixos níveis abaixo do ponto de dano da medula espinhal. Os ratos não puderam, porém, caminhar por conta própria, sem essa série de estímulos.

Para Grigoire Courtine, da Universidade de Zurique (Suíça) e coautor do artigo, o experimento demonstra que a medula espinhal é “quase capaz de (processar) processos cognitivos”. “Ela pode compreender que o ambiente exterior muda e interpretar essa informação para modificar a maneira de ativar os músculos.”

Os pesquisadores trabalham agora em um dispositivo que seja funcional em seres humanos. Segundo Courtine, ele pode estar disponível em um prazo de quatro anos.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Inflamação da tireóide

O nome tireoidite indica a presença de inflamação ou infecção, tal como ocorre com apendicite (infecção do apêndice), sinusite (inflamação dos seios da face) e tantos outros. Aqui cabe fazer uma distinção entre os dois vocábulos: a infecção pressupõe que haja um agente infeccioso seja bactéria, vírus, outros agentes patogênicos. A palavra inflamação indica que o órgão ou tecido foi objeto de agressão física (torção do pé), química (substâncias ácidas, corrosivas) ou imunológica (anticorpos). Neste caso o tecido ou órgão apresenta rubor, calor e dor, tríade sintomática muito conhecida dos médicos. No caso da tireóide, a glândula pode ter inflamação, geralmente por agressão de anticorpos ou infecção por vírus (bastante comum) ou bactérias (relativamente rara).
A tireoidite crônica ou tireoidite de Hashimoto
Talvez seja a doença de tireóide mais freqüente com prevalência ao redor de 10 a 15% da população geral (15% em mulheres, 4% em homens), com tendência a aumentar em freqüência após os 50 anos, principalmente em mulheres. É uma doença autoimune — o sistema imunitário rejeita a glândula como parte do corpo e “fabrica” anticorpos contra ela. Este anticorpos inicialmente do tipo inflamatório, causam aumento do volume da glândula, produzem várias substâncias químicas que induzem inflamação e, aos poucos vão destruindo a glândula. A tireóide se torna, com o tempo, atrófica - muito reduzida. O diagnóstico é realizado por níveis de anticorpos anti-tireóide elevados na circulação e sinais ecográficos bastante característicos. Como não podemos impedir a seqüência dos eventos de auto-agressão medicamos o paciente com L-Tiroxina.

Africanas imunes ao HIV

Sete em cada dez doentes de Aids vivem na África ao sul do Deserto do Saara. São 29 milhões de infectados, e só no ano passado a epidemia matou 2,4 milhões de pessoas. Em meio a essa tragédia, um grupo de 200 prostitutas de Nairóbi, a capital do Quênia, chama a atenção: apesar de cada uma delas manter anualmente relações sexuais com uma centena de portadores do vírus da Aids, sem nenhum tipo de proteção, não há registro de alguma contaminada. Pelo que se conhece da propagação da epidemia, não haveria como essas prostitutas não serem portadoras do vírus. A probabilidade de uma mulher contrair a doença é de 10% em cada encontro com um parceiro que tenha o vírus. O risco aumenta bastante se ela tiver ferimentos na vagina ou se as condições de saúde e de higiene forem precárias. É essa a situação dessas mulheres, que vivem em barracos decrépitos, são desnutridas e chegam a atender dez homens por dia. Ainda assim não contraem a doença. Nos últimos oito anos, pesquisadores internacionais têm estudado as origens dessa rara imunidade, na esperança de que esse conhecimento ajude no preparo de uma vacina eficaz contra o HIV, o vírus da Aids.

O peculiar sistema imunológico das "prostitutas de Nairóbi", como são citadas nos congressos médicos, já é conhecido. O segredo delas está numa célula conhecida como CTL, que tem por missão identificar e destruir células infectadas por vírus ou tumores. O problema é que, na maioria das pessoas, a CTL não consegue vencer o HIV. Chega a identificar as células infectadas e até começa a combater a doença, mas logo perde força, e o vírus toma conta do organismo. Nas mulheres de Nairóbi, ao contrário, a CTL é extremamente eficaz no ataque às células infectadas, destruindo-as antes que o vírus se replique no organismo. Ao que parece, essas mulheres desenvolveram a capacidade de atacar um grupo específico de proteínas do HIV que, suspeitam os cientistas, seria um ponto vulnerável do vírus.
A cada novo contato com o HIV, o sistema imunológico das quenianas adquire maior eficácia no combate ao invasor. Em contrapartida, se cessa a exposição ao vírus, a imunidade diminui, e elas se tornam vulneráveis à Aids como qualquer pessoa. A partir desse conhecimento, foram desenvolvidas algumas vacinas.

sábado, 5 de setembro de 2009


A pigmentação patológica pode ser exógena, cujos pigmentos são de origem externa ao organismo, exemplo:
TATUAGEM: feita por sais de enxofre, mercúrio, ferro e outros corantes. A fagocitose, feita por macrófagos, desses pigmentos pode provocar a transferência destes para linfonodos regionais. Cor: varia conforme o tipo de pigmento presente.


A cor da nossa pele é dada por uma célula, o melanócito que produz no seu citoplasma partículas de pigmento chamadas melanossomos e que são levados aos queratinócitos. Na transformação e ascensão progressiva que ocorre na pele desde a camada basal até a superfície, as células vão “digerindo” estes pigmentos que apenas na raça negra chega até a superfície. É a quantidade e a distribuição deste pigmento que vai determinar as diferentes raças.
O pigmento é um filtro solar natural e existe para proteger a pele dos raios solares tanto que quanto mais sol tomou mais a pele escurece; é por isto que as pessoas apresentam mais manchas na pele após o verão.
Existem dois tipos de pigmento: a melanina vermelha presente nas pessoas claras, de cabelos ruivos, avermelhados e que geralmente possuem sardas (efélides) e a melanina de cor escura que se encontra nas raças branca, mongolóide e negra.
Vulgarmente chamada de mancha, a discromia é toda e qualquer disfunção responsável pelas alterações na cor natural da pele.Estas alterações são localizadas - como as manchas gravídicas - ou se estendem por toda a superfície da pele como o vitiligo que pode, progressivamente, despigmentar todo o corpo e que constitui uma acromia ( ausência de cor).
As manchas tornam o rosto envelhecido, desvitalizado e com um aspecto cansado; causam muitas preocupações às pessoas, mas, hoje embora desagradáveis, existem muitos recursos como peeling’s, laser e princípios ativos avançados capazes de acabar com elas ou pelo menos amenizá-las; mas é necessária cuidados porque senão elas irão voltar.
O laser Softh Light trás ótimos resultados mas á cosmética é indispensável.
Substâncias clareadoras e capazes de captar a melanina são princípios ativos utilizados.

Dormir uma hora a mais...


WASHINGTON (AFP) - Dormir uma hora a mais por noite pode reduzir o risco de calcificação das artérias, um dos primeiros sintomas das doenças cardiovasculares, de acordo com o estudo publicado.
O ganho dessa hora suplementar de sono equivale a uma queda de 17 milímetros de mercúrio da tensão sistólica, destacam os autores da pesquisa realizada no Centro Médico da Universidade de Chicago.
Pelo menos 12% dos 495 participantes desse estudo - voluntários com boa saúde na faixa dos 40 anos - começaram a ser vítimas de calcificação de suas artérias ao longo de um período de acompanhamento de cinco anos.
Artérias calcificadas foram descobertas em 27% dos participantes que dormem menos de cinco horas por noite. Essa taxa caiu para 11% nos que dormem entre cinco e sete horas. No caso dos que dormem mais de sete horas, apenas 6% tiveram calcificação das artérias.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Distúrbios da Pigmentação


Melasma

O melasma aparece sobre a face (geralmente na fronte, bochechas, têmporas e maxilas) como um grupo grosseiramente simétrico de áreas pigmentadas castanho-escuras que freqüentemente são bem delineadas. O melasma ocorre sobretudo durante a gravidez (máscara gravídica) e também pode ocorrer em mulheres que utilizam contraceptivos orais. O escurecimento geralmente diminui um pouco após a mulher dar à luz ou suspender o uso do contraceptivo oral. As pessoas com melasma podem utilizar filtros solares sobre as áreas escuras e evitar a exposição ao sol para prevenir a piora do quadro. Quando aplicadas durante um longo tempo e de forma regular, certas pomadas que exigem prescrição médica podem clarear as manchas escuras.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

albinismo e pigmentação



O albinismo é uma característica genética, passada de pais para filhos, na qual as células produzem pouco ou nada do pigmento natural chamado melanina. O gene tem de estar presente no pai e na mãe, nem todos os filhos nascerão albinos e, destes, nem todos passarão a condição aos próprios filhos. Somente uma em cada 20.000 pessoas no mundo possui alguma forma de albinismo – no Brasil, seriam apenas 9.300 pessoas. "Existem basicamente três tipos de albinismo: ocular (não há pigmentação nos olhos), óculo-cutâneo (não há pigmentação na pele, nos olhos e no cabelo) e parcial (não há pigmentação em uma região bem delimitada da pele ou do cabelo)", explica a geneticista Ana Beatriz Alvarez Perez, da Universidade Federal de São Paulo. A ausência de pigmentação nos olhos, segundo ela, faz com que, em alguns casos, eles pareçam violeta ou arroxeados – mas nunca vermelhos. Essa falta de melanina também provoca a mais incontornável limitação na vida dos albinos: a visão.