Pancreatite aguda é um processo inflamatório agudo do pâncreas, de inúmeras etiologias, e que se manifesta por dor abdominal e elevação das enzimas pancreáticas sangüíneas e/ou urinária.
A forma anatomoclínica mais comum, representando 80 a 90% dos casos é a pancreatite aguda leve ou intersticial, que corresponde a uma doença restria ao pâncreas e abdome, com evolução clínica e laboratorial favorável. Sob o ponto de vista anatomapatológico, corresponde a um infiltrado inflamatório rico em polimorfonucleares. A pancreatite aguda leve costuma resolver-se clinicamente em 7 dias e histologicamente em 21 dias.
A forma grave ou necrosante corresponde aos 10 a 20% dos casos de pancreatite aguda. É uma doença sistêmica que tem como ponto fundamental a necrose pancreática e a liberação de inúmeras substâncias da cascata inflamatório, como citoquinas, fator de necrose tumoral, fator de ativação plaquetária, elastase do polimorfonuclear neutrófilo. Estas substâncias podem provocar vasodilatação, hemorragia, síndrome de angústia respiratória aguda, insuficiência renal e choque *. A mortalidade nestes casos é de 5 a 30%, sendo mais elevada quando ocorre infecção concomitante.
Fonte: www.medicinageriatrica.com.br
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