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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009



A grande revolução na luta contra o câncer é espetacular, sim, mas discreta. Sua história verdadeira raramente é contada. Ela ocorre com mudanças no estilo de vida, com o diagnóstico precoce, com tratamentos tradicionais cada dia mais eficazes e com cirurgias menos invasivas e mutiladoras. São conquistas que, pouco a pouco, transformam o câncer em patologia possível de ser prevenida e mantida sob controle. Um número crescente de casos já pode ser inteiramente curado. Há trinta anos, a leucemia infantil equivalia a uma condenação à morte. Hoje, nos melhores hospitais brasileiros, 80% dos casos são curados. Os linfomas, o câncer do sistema linfático que cresce em silêncio e cujos sintomas podem ser confundidos com dezenas de outras doenças benignas, hoje são detectados com exatidão, e a porcentagem de cura no Brasil chega a 80%. Em números absolutos, tem-se a real dimensão de quantas vidas estão sendo salvas. A cifra oficial de diagnósticos de câncer no Brasil é de cerca de 300.000 novas vítimas por ano. Os especialistas, no entanto, admitem que a subnotificação dos casos é flagrante na rede nacional de saúde e que o número real de pessoas que desenvolvem câncer é no mínimo três vezes maior. Os médicos do Hospital do Câncer A.C. Camargo, de São Paulo, centro de referência na América Latina para o tratamento da doença, sustentam que batem em 1 milhão os novos casos de câncer por ano. Um milhão é também um número mais afinado com as estimativas que a Organização Mundial de Saúde faz para países com população semelhante à do Brasil. Dificilmente se terá a quantidade precisa. Da mesma forma, não se sabe com exatidão quantos são hoje os brasileiros vivos que padecem da doença. Mas talvez o que mais interesse aos doentes seja que na contabilidade diária dos consultórios e hospitais o número de tratamentos bem-sucedidos contra o câncer tem se multiplicado.

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