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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


Uma das frentes principais de batalha, que permitiu o salto nas taxas de sobrevida dos portadores de câncer no Brasil, foi a luta pela detecção precoce da doença. Graças às campanhas de conscientização e aos avanços nos métodos de diagnóstico, o índice de cura para casos em estágio inicial no Hospital do Câncer A.C. Camargo pode chegar a 80%. Esse índice cai violentamente – não chega a 20% – quando o tumor é descoberto em fase avançada. Um bom exemplo é o que aconteceu com as pacientes de câncer de mama ao longo dos últimos dez anos. O aprimoramento da mamografia, com máquinas de alta definição, permite a detecção de nódulos de meio milímetro, que passam despercebidos ao exame manual. Soma-se aos novos aparelhos a medicina nuclear – substâncias radioativas são injetadas na corrente sanguínea da paciente e "colorem" o tumor, aumentando a precocidade do diagnóstico. O maquinário não teria serventia alguma (por mais moderno que fosse) se as mulheres não se dispusessem a fazer os testes. Com os alertas da importância dos cuidados com as mamas, veiculados pela mídia, é cada vez maior o contingente de pacientes que se submetem aos exames anuais. Atualmente, de cada dez mulheres que recebem o diagnóstico de câncer de mama, sete estão na fase inicial da doença. Há duas décadas, a situação era cruelmente inversa: 70% dos diagnósticos chegavam tarde demais, quando as possibilidades de cura estavam naturalmente esgotadas ou quando a extirpação total da mama era a única arma contra a doença.

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