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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Micose fungóide

Definição:
Micose fungóide é forma rara do linfoma de células T da pele (cutâneo); a doença é tipicamente lentamente progressiva e crônica. Em pessoas com micose fungóide, a pele torna-se infiltrada com placas e nódulos que são compostos por linfócitos. Em casos avançados, tumores ulcerados e infiltração dos linfonodos pelas células da doença podem ocorrer. A desordem pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo o sistema gastrintestinal, fígado, baço ou cérebro

Curiosidade:
N
egros são 1,7 vezes mais afectados que os brancos e os asiáticos 0,6 vezes menos que os brancos .


Micose Fungóide é um linfoma de células T , que primariamente afecta a pele , com disseminação para os nódulos linfáticos e vísceras , ocorrendo mais tarde no decurso da doença . É caracterizada por grandes linfócitos T malignos ( denominadas células micóticas ) , que tem núcleo hipercromático, lobulado irregularmente , cerebriformes e um fenótipo de células T auxiliares .

Fibromialgia


A fibromialgia é uma condição crônica caracterizada por dor muscular e articular generalizada, assim como pontos específicos de sensibilidade aumentada, principalmente no pescoço, coluna, quadris e ombros. Embora possa acometer todas as faixas etárias, a fibromialgia acomete mais indivíduos entre os 35 e 50 anos, tendo uma preferência notável por mulheres (cerca de 10 a 15 mulheres para cada homem).

É uma doença de distribuição universal, não havendo diferença quanto a raça, cor ou condição sócio-econômica. Os estudos de prevalência mostram que cerca de 3 a 5% das mulheres adultas e 0,5 a 0,8% dos homens sofrem dessa doença. No Brasil, estima-se que 5% das consultas em clinica médica e 30% das consultas em reumatologia, sejam devidas à fibromialgia.

O que causa a Fibromialgia?

A fibromialgia não tem uma causa definida, sendo influenciada por alterações climáticas, estresse emocional, grau de atividade física, etc. Dentre as diversas possíveis causas de fibromialgia estão: distúrbios infecciosos (infecção pelo HIV, por exemplo), reumatológicos (lúpus), endocrinológicos (hipotireoidismo), neurológicos, neoplásicos (mieloma múltiplo) e mesmo psiquiátricos (distúrbios de ansiedade).

Como é feito o diagnóstico?

Por não haver qualquer tipo de exame laboratorial ou exame específico de confirmação, o diagnóstico da fibromialgia baseia-se na queixa de dor crônica difusa (acima, abaixo e em ambos lados da cintura) por pelo menos 3 meses, associada ao achado de no mínimo 11 dos 18 pontos dolorosos, definidos pelo Colégio Americano de Reumatologia. Um ponto é considerado doloroso quando o paciente sente dor aplicando-se uma força de aproximadamente 4Kg. Um dos pontos dolorosos é a região lateral das nádegas, na sua parte mais alta.

É importante frisar que o diagnóstico de fibromialgia não elimina a necessidade de investigar a presença de outras doenças, especialmente em pacientes mais idosos.

Outras doenças podem ter sintomas semelhantes aos da fibromialgia?

Devido ao grande número de sintomas que podem ser encontrados, deve ser feito diagnóstico diferencial com outras doenças como hepatite, hipotireoidismo, diabetes mellitus, distúrbio eletrolítico, esclerose múltipla e câncer. A presença concomitante de qualquer outra doença não exclui o diagnóstico de fibromialgia.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Infarto do Miocárdio



O vídeo está em inglês, mas dá pra entender como acontece um infarto do miocárdio.

Alergia

CHOQUE ANAFILÁTICO

Anafilaxia é um tipo de alergia e bastante perigosa. Trata-se de uma doença que afeta todos os órgãos do corpo humano, levando a problemas respiratórios, inchaço nos lábios, língua e garganta, náuseas, vômito, dor abdominal, queda da pressão, convulsões e perda de consciência, podendo chegar à morte. Esses sintomas aparecem rapidamente após o contato com o agente desencadeador da alergia - o que, muitas vezes, deixa pouco tempo para o atendimento hospitalar. A reação anafilática acontece como resposta do organismo a determinada substância alergênica. Os principais fatores desencadeantes são alimentos (camarão, amendoim), látex (borracha), medicamentos (penicilina, principalmente) e venenos de insetos (picadas de vespas, abelhas, formigas).

Diga NÃO ao Ato Médico

http://www.atomediconao.com.br/

Microscopia


Rim. Processos: Hipotrofia. Isquemia. Hipertensão arterial. Observamos à direita, rim cuja artéria renal foi estenosada experimentalmente. Neste rim a acentuada redução do fluxo sanguíneo (isquemia) pela estenose arterial produz acentuada hipotrofia dos túbulos e glomérulos. A hipotrofia glomerular é representada pela redução de seu volume, deixando um espaço subcapsular aumentado. A hipotrofia tubular reduz o espaço interglomerular e os glomérulos são vistos mais próximos uns dos outros. Este rim produz grande quantidade de renina. À esquerda da figura, observa-se rim que permaneceu com artéria normal em animal com isquemia do rim do lado oposto (descrito acima). A isquemia de um dos rins leva a hipertensão arterial. A maioria das alterações observadas neste rim com artéria normal deve-se aos efeitos da hipertensão arterial e em menor parte ao aumento das exigências funcionais por causa da redução da função excretora do outro rim. Há dilatação tubular acentuada e os gloméulos são pouco numerosos.


Isquemia

Esclerite anterior necrotizante com inflamação

É a forma mais severa de esclerite. O início é gradual, com dor e hiperemia ocular localizada. Freqüentemente a esclerite anterior necrotizante com inflamação está associada com doença do tecido conjuntivo soropositiva.Pode ser do tipo vaso-oclusiva ou granulomatosa. A esclerite necrotizante pode ser a manifestação inicial de uma doença sistêmica potencialmente letal. Ocorre a morte de 25% dos pacientes em 5 anos devido à doença sistêmica.

Esclerite anterior nodular


É uma apresentação comum das doenças esclerais. Caracteriza-se por hiperemia e edema, com nódulo escleral localizado, doloroso e imóvel. A mobilidade do nódulo faz o diagnóstico diferencial com episclerite nodular anterior. É doença de severidade intermediária, podendo evoluir para necrose.

Esclerite anterior difusa

Apresenta hiperemia superficial e profunda associada a edema escleral, envolvendo uma parte ou toda a esclera. A distorção do plexo vascular é característica, com perda do padrão radial normal. É relativamente benigna e raramente progride para forma nodular.

Episclerite nodular


Inflamação episcleral localizada com hiperemia, edema e formação de nódulo que pode ser movimentado sobre a esclera. Tende a recorrer no mesmo local. Pode estar associada com doenças sistêmicas.

Episclerite simples



Apresenta hiperemia setorial e, às vezes, difusa da episclera. Geralmente é recorrente, benigna e idiopática.

Episclerite

É uma doença benigna, aguda e autolimitada, que cursa com desconforto ocular, hiperemia e lacrimejamento com duração variável entre 2 a 21 dias. A sua freqüência é maior que a da esclerite, sendo que há relato de progressão de episclerite para esclerite em 0,3% dos casos.

A episclerite afeta principalmente mulheres jovens e de meia-idade, porém há casos descritos em crianças com idade a partir de 13 meses. Apresenta acometimento unilateral em até 2/3 dos casos em adultos e 1/2 dos casos em crianças(2). Pode apresentar recorrência no mesmo olho ou no contralateral. Há associação com doença sistêmica em aproximadamente 32% dos casos, sendo as mais comuns doenças do tecido conjuntivo como artrite reumatóide, granulomatose de Wegener, pan-arterite nodosa, lupus eritematoso sistêmico(3). As complicações oculares são pouco freqüentes e geralmente leves.


Sarcoma Vs Carcinoma

Todo médico gosta de dizer "Fulano apresenta um sarcoma em tal lugar...", ou "Temos de começar o tratamento para o seu carcinoma". O que eles não lembram, é que a maior parte da população não faz a menor idéia do significado dessas palavras, só sabem que é câncer e ponto. Vou explicar de forma simples qual é a diferença entre os dois:


O Sarcoma é um tumor maligno (para mais informações sobre tumores leia Tumor Vs Câncer), ou seja uma neoplasia maligna que tem origem no tecido conjuntivo "Hááá, e o que é o tecido conjuntivo?". O tecido conjuntivo é a camada de células que está por baixo da pele (tecido epitelial, outro dia eu faço um post explicando as diferenças entre os tecidos). Se o tumor for em um músculo, dizemos que é um "Miosarcoma", caso seja em um músculo liso então é um "Leiomiosarcoma", caso seja um músculo esquelético, chamamos de "Rabdomiosarcoma" e se for em um músculo cardíaco, então o indivíduo está fudido (Depois também faço um post explicando a diferença entre os tipos de músculos).




A principal diferença do sarcoma para o carcinoma, é a sua localização. O Carcinoma tem origem no tecido epitelial, ou seja: pele, mucosas ou glândulas. Por ser Neoplasia maligna, também pode causar metástase e trazer muita dor de cabeça. O carcinoma mais comum é o famoso Melanoma, também conhecido como Câncer de pele.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Infarto Agudo do Miocárdio


Definição
É a morte das células de uma porção do músculo do coração em decorrência da formação de um coágulo (trombo) que interrompe, de forma súbita e intensa o fluxo de sangue no interior da artéria coronária, levando à morte celular.
Causa
A principal causa do infarto é a aterosclerose, processo no qual placas de gordura se desenvolvem, ao longo dos anos, no interior das artérias coronárias criando dificuldade à passagem do sangue.
Na maioria dos casos, o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas levando a formação do trombo e interrupção do fluxo sangüíneo.
Cada artéria coronária irriga uma região específica do coração. Sendo assim, a localização do infarto dependerá da artéria obstruída.
Mais raramente, o infarto pode ser causado por espasmo da artéria coronária (contração súbita da parede da artéria) interrompendo o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja no interior da coronária.
Diagnóstico
Os principais exames que, juntamente com a avaliação clínica, auxiliam no diagnóstico do infarto são:
Eletrocardiograma (ECG)
Exame de grande importância para o diagnóstico do infarto. Permite definir o tipo de infarto (com supra ou sem supra), a localização do infarto e o melhor tratamento.
Troponinas e CKMB
São substâncias liberadas pelas células lesadas do músculo cardíaco e detectadas no sangue. Confirmam o diagnóstico de infarto.

Sintomas
• Dor ou desconforto no peito que pode irradiar-se para as costas, mandíbula, braço esquerdo e, mais raramente, para o braço direito; A dor costuma ser intensa e prolongada, acompanhada de sensação de peso ou aperto sobre tórax. Menos freqüentemente, a dor é localizada no abdome, podendo ser confundida com gastrite ou esofagite de refluxo.
• Falta de ar. Especialmente nos idosos, esse pode ser o principal sintoma do infarto.
• Outros sintomas incluem sudorese (suor em excesso), palidez e alteração dos batimentos cardíacos.

Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ser “silencioso”, sem sintomas específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito que apresentado por esses pacientes.

Câncer de Mama


Definição
O câncer de mama é uma dos tipos mais comuns de tumores malignos em todo o mundo. Calcula-se que 1 em cada 9 mulheres americanas será vítima de câncer de mama ao longo da vida. A importância do câncer de mama aumenta muito quando se lembra que a doença está associada, erroneamente, à morte e a mutilação do corpo da mulher. Como veremos adiante, os resultados do tratamento moderno têm aumentado muito as chances de cura, enquanto que a cirurgia conservadora e a cirurgia plástica vêm corrigindo a potencial mutilação causada pela doença.
Causa
Desconhecemos as causas diretas da grande maioria dos casos de câncer de mama.
Ele não tem sido associado, de maneira importante, a agentes químicos como fumo, poluição ou produtos químicos em geral, se bem que em alguns casos possa haver alguma associação com estes fatores. É possível que uma dieta muito rica em gorduras, principalmente as de origem animal, favoreça também o aparecimento de tumores de mama.
Outros fatores que têm aumentado a probabilidade de uma mulher ter câncer de mama são: -. primeira menstruação precoce,
-. menopausa tardia (muitos anos sob estímulo hormonal),
-. primeiro parto após os 30 anos de idade
-. nuliparidade (nenhuma gravidez completada).
A amamentação abundante a vários filhos pode ter um pequeno papel protetor contra o câncer, mas essa proteção parece ser desprezível. Questiona-se ainda hoje o real risco do uso de reposição hormonal em mulheres após a menopausa, que parece ser pequeno.
A incidência maior de câncer de mama em membros de determinadas famílias é conhecida desde o século XIX. Entretanto, só na década de 90 é que foram encontrados dois genes diferentes, chamados de BRCA-1 e BRCA-2 (de BReast Câncer ou câncer de mama ) que, quando defeituosos, determinam alto risco de se contrair câncer de mama e de ovário. Esses genes defeituosos podem ser passados para filhos (homens ou mulheres), numa proporção de 50%, fazendo com que os portadores dessas mutações genéticas sejam muito susceptíveis ao câncer de mama e de ovário. Nessas famílias, os casos de câncer de mama ou ovário costumam aparecer precocemente, em geral antes dos 50 anos de idade.
Hoje já se dispõe de um exame de sangue que consegue detectar as mutações dos genes BRCA-1 e BRCA-2, mas que só deve ser feito em casos bem estudados, com uma história genética compatível e com a análise dos resultados revista por profissionais familiarizados com o estudo da genética. Acredita-se que os casos de origem genética não constituam mais de 6 a 8% dos casos de câncer de mama.

Acidente Isquêmico Transitório - AIT


Definição
É a diminuição temporária do fluxo de sangue para uma área do cérebro, resultando em uma breve e transitória diminuição das funções cerebrais (inferior a 24 horas, normalmente menos do que 1 hora), com conseqüentes sintomas como fraqueza de um lado do corpo, formigamento e dormência.
Sintomas
Os sintomas normalmente atingem o máximo em 02 minutos, freqüentemente em segundos, podendo variar de um episódio a vários com a mesma característica, dependendo do território vascular atingido.
alterações visuais
perda da visão em um olho
visão reduzida
visão dupla
fraqueza
peso em perna e braço do mesmo lado do corpo
formigamento
alterações da sensibilidade
dificuldade em falar
fala enrolada
dificuldade de achar a palavra correta
perda de equilíbrio
perda da coordenação
alterações na capacidade de andar
Quando um ou mais desses sintomas se instalarem deve-se procurar um serviço de emergência para tratamento imediato. Os sintomas do Ataque Isquêmico Transitório são iguais ao do Acidente Vascular Cerebral. A diferença é que no Ataque Isquêmico Transitório os sintomas são reversíveis.
A avaliação médica imediata é fundamental. Mesmo com a reversão dos sintomas, até 40 % desses pacientes acabam repetindo, de forma definitiva posteriormente, caracterizando um Acidente Vascular Cerebral (AVC) com seqüelas e até morte. Portanto, quanto mais precoce se reconhece e se corrige os fatores precipitantes, maior a chance de sucesso na prevenção.
A investigação com exames complementares é realizada para melhor definir o tipo de lesão vascular que originou o Ataque Isquêmico Transitório. São exames não invasivos, na sua quase totalidade das vezes, e que direcionam para o melhor tratamento.


Tratamento
O melhor tratamento é identificar o Ataque Isquêmico Transitório e corrigir os fatores desencadeantes (fatores de risco).
A avaliação global do paciente deve ser realizada para ser determinado o mecanismo provável do AIT (se embólico ou ateromatoso) e consequentemente agir para diminuir a probabilidade de recorrência.
O controle da pressão arterial, do tabagismo, da diabete e da dieta é fundamental para o combate e o declínio do Ataque Isquêmico Transitório e do Acidente Vascular Cerebral. O tratamento para diminuir o colesterol e os triglicerídeos pode diminuir a doença nas artérias e conseqüentemente o AIT e o AVC. O portador de diabetes tem maior risco para doenças vasculares. O controle dos níveis de glicemia minimiza a incidência e prevalência do Ataque Isquêmico Transitório e do Acidente Vascular Cerebral.
O controle do tabagismo é importante e o abandono do hábito reduz o risco AIT. O uso de anticoncepcional aumenta o risco em cinco vezes, sendo desaconselhados em mulheres que já tiveram um evento de AIT ou que possuem mais riscos (como tabagismo e enxaqueca, por exemplo). Após a descontinuidade do uso do anticonceptivo a paciente volta ao risco basal das mulheres que nunca fizeram uso.
Mudanças no hábito de vida com maior atividade física e controle do peso são de suma importância. Com o exercício físico o paciente reduz colesterol e triglicérides, melhora o condicionamento cardiovascular com melhora dos níveis de pressão arterial, além de melhorar os níveis de glicemia, no caso dos diabéticos.
Por fim, o tratamento farmacológico depende dos achados na investigação do Ataque Isquêmico Transitório e das doenças associadas. Cabe ao médico, junto ao paciente, desenvolver a melhor e mais eficaz estratégia no combate à recorrência do Ataque Isquêmico Transitório, evitando o Acidente Vascular Cerebral e suas conseqüências.


Uma das frentes principais de batalha, que permitiu o salto nas taxas de sobrevida dos portadores de câncer no Brasil, foi a luta pela detecção precoce da doença. Graças às campanhas de conscientização e aos avanços nos métodos de diagnóstico, o índice de cura para casos em estágio inicial no Hospital do Câncer A.C. Camargo pode chegar a 80%. Esse índice cai violentamente – não chega a 20% – quando o tumor é descoberto em fase avançada. Um bom exemplo é o que aconteceu com as pacientes de câncer de mama ao longo dos últimos dez anos. O aprimoramento da mamografia, com máquinas de alta definição, permite a detecção de nódulos de meio milímetro, que passam despercebidos ao exame manual. Soma-se aos novos aparelhos a medicina nuclear – substâncias radioativas são injetadas na corrente sanguínea da paciente e "colorem" o tumor, aumentando a precocidade do diagnóstico. O maquinário não teria serventia alguma (por mais moderno que fosse) se as mulheres não se dispusessem a fazer os testes. Com os alertas da importância dos cuidados com as mamas, veiculados pela mídia, é cada vez maior o contingente de pacientes que se submetem aos exames anuais. Atualmente, de cada dez mulheres que recebem o diagnóstico de câncer de mama, sete estão na fase inicial da doença. Há duas décadas, a situação era cruelmente inversa: 70% dos diagnósticos chegavam tarde demais, quando as possibilidades de cura estavam naturalmente esgotadas ou quando a extirpação total da mama era a única arma contra a doença.



A grande revolução na luta contra o câncer é espetacular, sim, mas discreta. Sua história verdadeira raramente é contada. Ela ocorre com mudanças no estilo de vida, com o diagnóstico precoce, com tratamentos tradicionais cada dia mais eficazes e com cirurgias menos invasivas e mutiladoras. São conquistas que, pouco a pouco, transformam o câncer em patologia possível de ser prevenida e mantida sob controle. Um número crescente de casos já pode ser inteiramente curado. Há trinta anos, a leucemia infantil equivalia a uma condenação à morte. Hoje, nos melhores hospitais brasileiros, 80% dos casos são curados. Os linfomas, o câncer do sistema linfático que cresce em silêncio e cujos sintomas podem ser confundidos com dezenas de outras doenças benignas, hoje são detectados com exatidão, e a porcentagem de cura no Brasil chega a 80%. Em números absolutos, tem-se a real dimensão de quantas vidas estão sendo salvas. A cifra oficial de diagnósticos de câncer no Brasil é de cerca de 300.000 novas vítimas por ano. Os especialistas, no entanto, admitem que a subnotificação dos casos é flagrante na rede nacional de saúde e que o número real de pessoas que desenvolvem câncer é no mínimo três vezes maior. Os médicos do Hospital do Câncer A.C. Camargo, de São Paulo, centro de referência na América Latina para o tratamento da doença, sustentam que batem em 1 milhão os novos casos de câncer por ano. Um milhão é também um número mais afinado com as estimativas que a Organização Mundial de Saúde faz para países com população semelhante à do Brasil. Dificilmente se terá a quantidade precisa. Da mesma forma, não se sabe com exatidão quantos são hoje os brasileiros vivos que padecem da doença. Mas talvez o que mais interesse aos doentes seja que na contabilidade diária dos consultórios e hospitais o número de tratamentos bem-sucedidos contra o câncer tem se multiplicado.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Curiosidade III

A relação casamento e aumento de peso!

Quem nunca ouviu essa relação ser discutida? E, afinal o que tem a ver a vida a dois com alguns quilos extras? A explicação do aumento de peso pode ter ligação com as mudanças nos hábitos alimentares, de vida, com as novas responsabilidades e obrigações.

Os motivos são vários, mas os resultados do aumento de peso são os mesmos: ele ganha barriga ela volume nos quadris e bumbum.

O próprio hábito de levar café da manhã na cama, que é muito comum entre os casais como forma de carinho, coopera para aqueles quilinhos extras. Outros hábitos como ir com mais freqüência a restaurantes, às compras, também podem contribuir, já que essas agora tendem a ser recheadas por alimentos como refrigerante, chocolate, salgadinho e bolacha.

Do ponto de vista psicológico, o aumento de peso durante o casamento está relacionado com a segurança afetiva, os parceiros agora se sentem mais tranqüilos, quanto às suas próprias imperfeições do corpo e as do parceiro.

Quanto aos outros hábitos de vida, como as atividades físicas, também ficam deixados de lado. O fato é que quando solteiros a rotina dos dois tinha espaço para malhação, então isso passa a ser secundário para o casal que aproveita para dedicar mais tempo ao outro.

As visitas às casas de parentes são mais freqüentes nos primeiros anos de casamento, garantindo-lhes aquele almoço de domingo com direito à entrada, sobremesa, etc.

É muito comum também receber amigos para conhecer a nova casa, e nessas ocasiões sempre tem um jantarzinho.

Comer nessa nova fase da vida, muitas vezes ganha um significado de cumplicidade, portanto cabe a cada um aproveitá-la com bom senso.

Curiosidade II

Quais as cinco cirurgias mais comuns no Brasil?

Confira quais foram as cinco cirurgias mais comuns no Brasil em 2007, excluindo as ligadas à reprodução:

1 – COLECISTECTOMIA
Quantas: 147 131
O que é: Retirada da vesícula biliar, geralmente por causa de pedras que se formam ali dentro por causa do consumo excessivo de gordura.

2 – HERNIORRAFIA
Quantas: 126 248
O que é: Os médicos colocam uma tela para segurar a hérnia, que acontece quando uma parte de algum órgão, geralmente o intestino, começa a ‘escapar’ entre os músculos abdominais.

3 – APENDICECTOMIA
Quantas: 87 520
O que é: Extração do apêndice – parte do intestino grosso que pode inflamar, causando diarréias e dores agudas na barriga.

4 – REPARO DE LESÕES SUPERFICIAIS
Quantas: 38 116
O que é: Nas lesões de pele, tecidos adjacentes também costumar ser danificados. Esse tipo de cirurgia é feito para reconstituir nervos e vasos e adicionar tecidos para repor o que foi perdido.

5 – AMIGDALECTOMIA
Quantas: 30 069
O que é: Retirada das amígdalas, glândulas que temos na garganta. Geralmente é feita em pessoas que tem problemas crônicos de inflamação no órgão.

Curiosidade...



Como se contam as estrelas e os neurônios?

Os neurônios, os pesquisadores fatiam o cérebro, contam as unidades e multiplicam o resultado pela área total da massa cinzenta.

As estrelas de um fragmento da galáxia são contadas na imagem por um telescópio de última geração. Depois disso é só cálculo. O volume total da galáxia analisada é estimado, com esses dados é só fazer uma regra de três simples.

Como é a cicatrização de um machucado?


É como se a gente chamasse um encanador e um pedreiro para consertar um cano que estourou na cozinha. Primeiro, o encanador estanca o vazamento. Em seguida, o pedreiro cimenta a parede e deixa tudo novinho.

É mais ou menos isso que acontece no nosso organismo na região de um machucado. Só que, em vez de pedreiros e encanadores, entram em cena glóbulos brancos, plaquetas e outras células que atuam na cicatrização da ferida.

O tempo que vai durar essa empreitada depende de vários fatores: a gravidade do corte, as condições de saúde da pessoa e o jeito como a ferida é tratada. Como é impossível interferir na gravidade da lesão, só nos resta aprender a cuidar bem dos machucados. Se a ferida for superficial, como uma ralada no joelho, por exemplo, nada de sustos: apenas lave bem a região com solução fisiológica ou água corrente limpa e sabão neutro – para retirar tecidos mortos superficiais e corpos estranhos, como resíduos de asfalto, areia etc. Outra dica dos especialistas é evitar o ressecamento da ferida, o que retarda a cicatrização. Por isso, o ideal é mantê-la úmida com o uso de curativos do tipo band-aid.
Quando aparecer a “casquinha” do machucado, não fique mexendo nela, o que também compromete a cicatrização que virá.

Todas essas dicas acima, é bom frisar, são apenas para lesões superficiais. No caso das graves – que atingem camadas mais profundas, como músculos e ossos – não hesite: procure um ambulatório. Aliás, daqui a alguns anos você poderá procurar nesses locais médicos especializados no tratamento de feridas. Embora ainda não tenham o reconhecimento oficial dos órgãos competentes, muitos médicos que se dedicam apenas a essa área da medicina já se autodenominam “feridólogos”.

Corpo em obras:

Enquanto algumas substâncias estancam o vazamento de sangue, outras reconstroem o tecido

1- Quando você faz um machucado que ultrapassa a camada da pele que mede de 1 a 4 mm, vasos sanguíneos podem ser cortados. O sangue que se espalha pelo local contém várias substâncias, de glóbulos vermelhos (que transportam oxigênio) às plaquetas (responsáveis pela coagulação)

2- Imediatamente o organismo direciona mais plaquetas para a região e tem início a produção de fibrina ? substância que só se forma no sangue quando um vaso é rompido. As plaquetas se juntam nas pontas dos vasos cortados e atuam como um tampão, parando o sangramento em alguns minutos. A fibrina age como a cola dessa união de plaquetas

3- A defesa da região leva cerca de três dias e é feita pelos glóbulos brancos. Essas células sanguíneas destroem seres estranhos que entraram no corpo pelo machucado ? como bactérias.
O processo de defesa deixa a ferida inflamada alguns dias. Nesse período também aparece a “casquinha” do machucado, que é simplesmente o sangue coagulado e ressecado

4- Após a ação dos glóbulos brancos, vem a limpeza geral. Entram em cena os macrófagos (um tipo de célula presente na pele), que “engolem” células mortas e as últimas bactérias que restaram.
Ao mesmo tempo, cresce o fluxo de sangue na região, dando origem àquela vermelhidão típica de machucado.
Com mais sangue, multiplicam-se as células na porção superficial da pele

5- A irrigação sanguínea extra também traz algumas células chamadas fibroblastos, que produzem um tipo especial de tecido: o colágeno. Aliado à multiplicação das outras células da pele, o colágeno forma novas fibras. São essas fibras que se juntam para fechar de vez a ferida, o que ocorre de fora para dentro do machucado

6- Cerca de duas semanas após o acidente, a ferida já está totalmente coberta com uma nova camada de pele. No máximo, dependendo da gravidade do corte e do organismo de cada pessoa, restará no local uma pequena cicatriz para lembrar o acidente.

Acidente Vascular Cerebral


O AVC resulta da restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas.

As causas mais comuns são os trombos, o embolismo e a hemorragia.

Apresenta-se como a 2ª causa de morte no mundo. O AVC é a principal causa de incapacidade neurológica dependente de cuidados de reabilitação e a sua incidência está relacionada com a idade.

Definição

A definição de Acidente Vascular Cerebral (AVC) do Dicionário Médico é uma manifestação, muitas vezes súbita, de insuficiência vascular do cérebro de origem arterial: espasmo, isquemia, hemorragia, trombose (Manuila, Lewalle e Nicoulin, 2003).

Acidente Vascular Cerebral é um derrame resultante da falta ou restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, que pode provocar lesão celular e alterações nas funções neurológicas. As manifestações clínicas subjacentes a esta condição incluem alterações das funções motora, sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa variar muito em função do local e extensão exacta da lesão.

Artéria de um Fumante.

Relações genéticas entre o infarto e as gengivas.


Gingivitis, uma doença que pode provocar um infarto

Um grupo de investigadores da Universidade de Kiel, na Alemanha, descobriu um vínculo genético entre a gengivite (inflamação das gengivas) e os ataques ao coração. Conhecia-se já uma relação entre ambos, mas desconhecia-se o fundamento da mesma. Os factores de risco (tabagismo, diabetes e obesidade) eram também conhecidos e semelhantes.

Esta investigação evidenciou também as semelhanças entre as bactérias que se encontram nas cavidades orais infectadas e as das placas coronárias, e que ambas as doenças se caracterizam por um desequilíbrio na reacção do sistema imunitário e por uma inflamação crónica.

Segundo os investigadores, pode ser que as bactérias que participam na doença das gengivas desencadeiem uma resposta inflamatória ligeira generalizada em todo o corpo, impulsionado mudanças nas principais artérias que dão azo a acidentes vasculares cerebrais (AVC) e a ataques cardíacos. Outra possibilidade que consideram é que as bactérias alterem directamente a maneira em que os vasos sanguíneos se dilatam, visto que algumas destas bactérias podem entrar na corrente sanguínea.

Ainda, estes investigadores encontraram também uma variação genética comum a doentes de doenças periodontais (gengivas, alvéolos dentários e dentes) e a doentes com infartes.

Na sua intervenção na conferência anual da Sociedade Europeia de Genética Humana na Viena, o líder do estudo, Dr. Arne Schaefer, disse que a sua equipa descobriu o gene que determina as condições de surgimento destas doenças no cromossoma 9. Já antes se tinha associado com ataques de coração, mas neste último estudo encontrou-se a mesma variação genética neste gene tanto num grupo de 1.097 pacientes com cardiopatias coronárias como em 151 doentes com as mais agressivas formas de periodontite (gengivite ou outras doenças dos dentes e zonas à volta).

Para confirmar estes dados, analisaram este gene num novo grupo de 1.100 doentes com doenças coronárias e 180 com periodontite, obtendo os mesmos resultados.

Já é sabido qual é a proteína codificada por este gene, mas mesmo assim ainda não se conseguiu determinar a ligação entre esta proteína e o aparecimento das doenças, ou a sua relação com os factores de risco.

Agora que sabemos que existe uma forte ligação genética, os doentes com periodontitis deveriam tratar de reduzir os seus factores de risco e tomar medidas preventivas desde as etapas iniciais, disse o Dr. Schaefer, Esperamos que as nossas conclusões facilitem o diagnóstico mais cedo, e que no futuro um maior conhecimento da fisiopatologia possa contribuir para desenvolver uma terapia eficaz antes de que a doença se estabeleça. Entretanto, devido à sua associação com as doenças do coração, pensamos que a periodontitis deve ser levada muito a sério pelos dentistas, e diagnosticada e tratada tão cedo quanto possível, acrescentou.









Fonte: http://cienciaascores.blogspot.com/2009_05_01_archive.html

A fisioterapia no Câncer de Mama.



Durante a terapia adjuvante e no seguimento, deve-se priorizar a prevenção e minimização das complicações, sejam elas linfáticas, posturais, funcionais e/ou respiratórias. As recomendações para a prevenção, diagnósticas e tratamento do linfedema são apresentadas no documento de consenso abaixo relacionado.

Para o controle dos sintomas álgicos, as pacientes devem realizar exercícios domiciliares, manobras ativas de relaxamento muscular e auto-massagem no local cirúrgico. A atividade física deve ser recomendada, sendo contra-indicado o uso do braço em movimentos rápidos e de repetição, assim como atividades com carga.

A atuação do fisioterapeuta deve ser iniciada no pré-operatório, objetivando conhecer as alterações pré-existentes e identificar os possíveis fatores de risco para as complicações pós-operatórias, e quando necessário, deve ser instituído tratamento fisioterapêutico nesta etapa, visando minimizar e prevenir as possíveis seqüelas. No pós-operatório imediato, objetiva-se identificar alterações neurológicas ocorridas durante o ato operatório, presença de sintomatologias álgicas, edema linfático precoce, e alterações na dinâmica respiratória.

A fisioterapia precoce tem como objetivos prevenir complicações, promover adequada recuperação funcional e, conseqüentemente, propiciar melhor qualidade de vida às mulheres submetidas à cirurgia para tratamento de câncer de mama.

Os programas de reabilitação no pós-cirúrgico das pacientes submetidas à mastectomia ou a tratamento conservador com dissecção axilar são parcialmente descritos na literatura do ponto de vista da especificação dos exercícios realizados. Existem programas estruturados em contrações isométricas da musculatura do ombro, braço e mão, nos quais a paciente é instruída a levantar, com as mãos unidas, em flexão, abdução e rotação do ombro até o limite de dor; em outros em que a paciente é estimulada a realizar exercícios ativo-livres em todos os movimentos fisiológicos do ombro.

Há, também, terapias em que são indicados os exercícios como subir com os dedos pela parede até o limite máximo de flexão e abdução, pentear os cabelos, fazer roda de ombro e rotação do braço, entre outros. Existem propostas baseadas em alongamento e fortalecimento, com exercícios rítmicos de cabeça, pescoço, tronco, membros superiores e inferiores. Outros programas consistem de exercícios pendulares, exercícios de escalada do braço na parede e polias.

Wingatedescreve o tratamento incluindo exercícios ativo-assistidos progredindo para exercícios ativo-resistidos, facilitação neuromuscular proprioceptiva e atividades funcionais, além de orientações para casa.

Molinaro et al. defendem um protocolo de exercício baseado em movimentos naturais, acompanhados de música, para desenvolver flexibilidade, coordenação e amplitude de movimento do ombro.

Os resultados do tratamento do linfedema com técnicas fisioterapêuticas como drenagem linfática manual, enfaixamento compressivo funcional, vestimentas elásticas, exercícios e orientações de autocuidados e automassagem, utilizadas para o tratamento do linfedema revelam-se como bons, melhores e mais rápidos do que outros métodos não invasivos para o tratamento do linfedema.

fonte: http://www.webartigos.com/articles/16629/1/a-fisioterapia-no-cancer-de-mama/pagina1.html

Drenagem Linfática em Gestantes.


A importância da drenagem linfática durante a gestação

A gestação é um período em que a mulher passa por grandes transformações físicas e emocionais. Conviver bem com essas mudanças é imprescindível para a saúde da mãe e do bebê. Durante a gestação as alterações hormonais essenciais à gestação promovem a reabsorção de sódio, causando a retenção hídrica. A gestante tem um aumento de 30% a 50% do volume sanguíneo, podendo reter até 8 litros de água acima do normal. Este acúmulo de líquido é responsável pelo desconforto, inchaço e sensação de peso nos pés e pernas.

A drenagem linfática manual é o tratamento mais indicado para as gestantes. É uma massagem suave e lenta que estimula o sistema linfático. Ativa a circulação sanguínea, ajuda a diminuir a retenção de líquido e os inchaços, promovendo hidratação da pele, melhora do sistema imunológico e eliminação de toxinas pela urina. Além destes benefícios, a drenagem linfática proporciona sensação de bem-estar por promover relaxamento.

Os movimentos são delicados e suaves, pois os vasos linfáticos encontram-se na primeira camada da pele.

As sessões de drenagem linfática podem ser realizadas a partir das primeiras semanas de gestação, uma vez autorizadas pelo obstetra. São indicadas de uma a duas sessões por semana, com duração de aproximadamente uma hora.

É importante que o tratamento seja realizado por um profissional qualificado, que tenha conhecimento sobre o sistema linfático e as mudanças fisiológicas que ocorrem no organismo durante a gravidez.



fonte: http://www.saudelazer.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2776&Itemid=49

Efeitos obtidos com a aplicação do ultra-som no tratamento do fibro edema gelóide - FEG (Celulite)


O fibro edema gelóide (FEG), popularmente conhecido como “celulite” é um problema que
acomete muitas mulheres, podendo proporcionar, além de transtornos estéticos, problemas
álgicos, psicológicos e sociais. O objetivo desse trabalho foi analisar o efeito do ultra-som
terapêutico sobre o FEG. Para isso foi realizada uma pesquisa quase experimental do tipo
estudo de caso, sendo estudada uma paciente do sexo feminino, 21 anos de idade, cor branca,
52 quilos, 1,58 metros, nuligesta, aparecimento do FEG na adolescência, graus 1 e 2 nas
regiões glútea e superior da coxa. Foram utilizados ficha de avaliação, registro fotográfico e
uma escala de opinião. A paciente foi submetida a 20 sessões de aplicação do ultra-som, 0,6
w/cm², 3 MHz, modo contínuo, na região dos glúteos e porção superior das coxas. Ao final do
tratamento, observou-se redução do FEG grau 1 e 2 e a paciente referiu estar satisfeita com os
resultados. Assim, o ultra-som mostrou-se como um recurso eficaz no tratamento do FEG.
Sugere-se conciliar ao tratamento com o ultra-som, uma prática de atividade física, dieta
alimentar e drenagem linfática.


fonte: http://www.fisio-tb.unisul.br/Tccs/02b/elaine/artigoelainepickleroenning.pdf

Formação de um Embolo!

Um em cada quatro pacientes com câncer tem histórico de tabagismo, diz estudo.

O perfil foi traçado pelo Instituto do Câncer de São Paulo.
O cigarro fez ou ainda faz parte da rotina de 46% deles.




O primeiro perfil de pacientes do Instituto do Câncer do estado de São Paulo reafirma os males causados pelo cigarro e pela bebida: um em cada quatro tem histórico de alcoolismo ou tabagismo. De acordo com a pesquisa, 10% dos pacientes são jovens com menos de 30 anos. A maioria tem tumores que afetam o sangue. Quanto maior a idade, maior a incidência de câncer: 64% dos doentes têm mais de 50 anos.

Para quem pensa que o fumo está relacionado apenas a tumores de pulmão, boca e garganta, vai aí um dado alarmante: o maior índice de fumantes está entre os pacientes com câncer de rim e de próstata. O cigarro fez ou ainda faz parte da rotina de 46% deles.

“Essas substâncias tóxicas do cigarro vão para a circulação sanguínea e acabam afetando muitos outros órgãos do corpo humano”, explica Giovanni Guido Cerri, diretor do Instituto do Câncer.

É o caso de Tadeu Vilela Rodrigues, de 23 anos. Ele descobriu, no ano passado, um linfoma, um câncer no sistema que faz a limpeza do sangue. Enquanto espera por um transplante de medula, conta num blog como supera cada etapa do tratamento. “A gente pode ter uma vida normal, pode sair, ver amigos, pode namorar inclusive”.

Seu Cássio, que acaba de descobrir um câncer no pulmão, fumou durante 30 anos. “Naquela época era bonito fumar”, conta. Manter bons hábitos alimentares, fazer exercícios físicos ajuda a prevenir doenças, entre elas o câncer, segundo o diretor do Instituto do Câncer.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Como o cigarro afeta a nossa pele?


O cigarro provoca a contração de vasos sangüíneos que irrigam a pele. Com isso, ela recebe menor quantidade de nutrientes e oxigênio que o normal e fica em contínua desnutrição.
Conseqüentemente, o colágeno, fibra que dá sustentação à pele, é danificado. A fabricação de colágeno novo também é prejudicada. Com o tempo, a pele enruga mais do que seria esperado se a pessoa não fumasse. Ela fica fina e se atrofia muito além do que a genética determina. A elasticidade também é afetada, pois há danos nas fibras elásticas da derme, a segunda camada da pele.
A isso se soma o movimento facial, repetido tantas e tantas vezes num puxar e soltar a fumaça, que causa rugas profundas ao redor dos lábios. Rugas profundas aparecem também ao redor dos olhos, que se contraem quando a fumaça é exalada.
O calor e a fumaça dia após dia em contato com a pele acabam deixando-a ressecada. Todas essas alterações, somadas a uma coloração pálida, amarelada, e às vezes cinzenta devido à má circulação, são descritas no meio médico como smoker’s face (face de fumante). Por mais injusto que pareça, a face de fumante é mais intensa nas mulheres.
Cigarro e o câncer de pele

A incidência de carcinoma espinocelular de pele é maior nos fumantes. Além de maior incidência, o carcinoma é mais agressivo nesse grupo. Quanto ao melanoma, não se observa aumento na incidência em fumantes. Mas a agressividade da doença é maior em quem fuma.
Cicatrização e fumo
A má nutrição da pele prejudica a cicatrização após uma cirurgia. As cicatrizes ficam alargadas e há risco de necrose de enxertos e retalhos de pele, feitos em cirurgias. Se você fuma, ao menos colabore com seu cirurgião e suspenda o cigarro alguns dias antes e alguns dias depois da cirurgia. Aí colabore com você e pare para sempre.

Processo de cicatrização


Algumas pessoas têm dificuldades de cicatrização, até mesmo em um simples corte com uma faca.
Esse problema pode estar relacionado a vários fatores genéticos, ambientais e temporais e cada caso requer um cuidado específico. A unanimidade, no entanto, vai para a limpeza da região lesionada, que deve ser imediatamente lavada para a retirada do sangue, de coágulos e de elementos estranhos (sujeiras) que podem estar presentes no local.
Uma das principais causas da lentidão na cicatrização pode ser proveniente de problemas de circulação. Afinal de contas, é através da corrente sanguínea que ocorre o transporte de todos os suprimentos necessários para a recomposição das lesões. Diabéticos, pessoas que sofrem de pressão alta, que são fumantes, obesas e desnutridas também costumam ter o processo comprometido.
A localização e o tamanho do ferimento também prejudicam a cura da lesão. Quanto mais extensa, maior é a energia usada pelo organismo para a restauração e, conseqüentemente, mais tempo leva para a totalização da cicatrização. Se a ferida estiver em áreas como perna, braço, mão ou pé (áreas de articulação) fica ainda mais difícil. A cada movimento, as células jovens que acabaram de se formar para a reconstrução podem ser rompidas.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Aspirina aumenta o risco de desenvolvimento da doença


As causas da Síndrome de Reye ainda são um mistério para os cientistas. Porém estudos mostram que o uso de aspirina ou medicamentos contendo salicilatos, normalmente usados para tratar de enfermidades virais, aumenta o risco de desenvolvimento da doença. A National Reye´s Syndrome Foundation (NRSF), a Food and Drougs Administration (FDA) e os centros para controle de doenças nos Estados Unidos, recomendam que aspirina e produtos que contenham seus componentes na fórmula não sejam administrados por ninguém menor de 19 anos durante processos virais. É importante salientar que é possível desenvolver a Síndrome de Reye sem tomar aspirina. Porém, as chances de desenvolvimento da doença podem ser reduzidas em muito não dando aspirina as pessoas para alívio de desconforto ou febre sem consultar um médico primeiro para cada uso específico.

Medicamentos contra náuseas também podem conter salicilatos, podendo estes ainda mascarar os sintomas da Síndrome de Reye. "O ácido acetilsalicílico (AAS) está relacionado com a síndrome de Reye, quando utilizado em pacientes com infecções por vírus influenza e varicela-zoster", complementa Dr. Adriano. "Evitar e tratar a dor de uma criança são, a princípio, obrigações do pediatra, do ponto de vista ético e humanitário. Além desse aspecto, o tratamento adequado da dor proporciona recuperação melhor e mais rápida da criança enferma. Neste sentido, o conhecimento da farmacologia das diversas categorias de drogas sedativas e analgésicas é, atualmente, obrigatório para qualquer pediatra. Por isso, é importante que os pais consultem sempre um médico antes de administrar qualquer remédio aos seus filhos", alerta o médico.

A Síndrome de Reye e seus Sintomas


A Síndrome de Reye é uma doença que afeta principalmente crianças, embora possa ocorrer em qualquer idade. Ela afeta todos os órgãos do corpo, mas é mais prejudicial ao cérebro e ao fígado, causando um aumento agudo de pressão dentro do cérebro e, freqüentemente, acúmulos volumosos de gordura nos demais órgãos. A Síndrome de Reye é definida como uma enfermidade de duas fases porque geralmente ocorre junto com uma infecção viral prévia, como gripe ou catapora. A desordem acontece normalmente durante a recuperação de uma infecção viral, embora também possa se desenvolver alguns dias depois do início da doença. Os cientistas afirmam que a Síndrome de Reye não é contagiosa e sua causa é desconhecida. Em função disto, a doença é muitas vezes erradamente diagnosticada como encefalite, meningite, diabete, overdose de droga, envenenamento, síndrome de morte infantil súbita ou doença mental.

"Os sinais e sintomas da Síndrome de Reye quase sempre começam abruptamente, normalmente 5 a 7 dias depois da enfermidade viral começar", explica Dr. Adriano Reis do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo. "A criança se sente nauseada, vomita constantemente e ocorrem mudanças nas funções mentais, tais como letargia, indiferença, ou confusão. Eventualmente a criança entra em delírio e começa a respirar rapidamente", salienta o médico. De acordo com o especialista, como os progressos da síndrome são rápidos, o respirar pode repentinamente ficar lento, a criança entrar em coma, e vir a morrer. Os sintomas aparecem em geral quando o paciente deveria estar se recuperando da infecção.
Tratamento da Síndrome de Reye

O tratamento da Síndrome de Reye varia. Como não existe nenhum medicamento para curar a doença, o tratamento se baseia em controlar o coração, pulmão, e funções do cérebro da criança e ao mesmo tempo manter os níveis de substâncias químicas do sangue equilibradas até desaparecerem os sintomas da síndrome. A doença é aguda e de rápida progressão. Deve ser tratada como emergência onde o fator tempo é de extrema importância. A chance de recuperação é aumentada em muitas vezes quando a síndrome é tratada em suas fases iniciais. Normalmente a terapia utilizada é dirigida para proteger o cérebro contra danos irreversíveis. O tratamento consiste principalmente em cuidados para reduzir o inchaço do cérebro, inverter danos metabólicos, prevenir complicações nos pulmões e cuidados com a pressão cardíaca.

A recuperação da Síndrome de Reye está relacionada diretamente à severidade do inchaço do cérebro. Algumas pessoas recuperam-se completamente, enquanto outras podem sustentar graus variados de danos. Os casos nos quais a desordem progride rapidamente e os pacientes atingem o coma, têm um prognóstico pior do que os pacientes com um curso menos severo. Estatísticas indicam que quando a síndrome é diagnosticada e tratada em suas fases iniciais, as chances de recuperação são excelentes. Quando o diagnóstico e tratamento chegam atrasados, as chances de recuperação e sobrevivência ficam severamente reduzidas. A menos que a Síndrome de Reye seja diagnosticada e tratada rapidamente, a morte dos pacientes é comum dentro de alguns dias.

Os sintomas da síndrome de Reye podem durar semanas. Algumas crianças com casos muito severos da síndrome podem desenvolver problemas a longo prazo do cérebro e nervos.

Doenças Hepáticas



Independentemente do agente etiológico, as hepatopatias podem ser caracterizadas por agressão e necrose celular, resposta imunológica e regeneração nodular que comprometem a estrutura hepática e a capacidade funcional dos hepatócitos. Em geral, a doença hepática alcoólica (DHA) pode apresentar-se em 3 formas diferentes: esteatose hepática, hepatite alcoólica aguda e cirrose alcoólica. A esteatose é comum em 80% dos casos de ingestão excessiva de álcool, ocorrendo sempre que o consumo exceder 80 g de etanol/dia. Caracterizando-se pelo acúmulo de triglicerídeos no citoplasma celular, geralmente com manutenção da função hepática e reversão total do quadro após abstinência alcoólica.
Esteatose hepática é o acúmulo de gordura dentro dos hepatócitos. A morfologia e o tamanho das vesículas caracterizam o acúmulo de gordura como um processo agudo ou crônico.
A esteatose microvesícular geralmente está associada com disfunção hepática grave, por sua vez relacionada com alteração na via de betaoxidação dos ácidos graxos livres; essa alteração pode ocorrer de forma aguda na gestação e na síndrome de Reye`s.
A esteatose microvesicular geralmente é resultante de alteraçãoes fisiopatológicas crônicas, envolvendo aumento da síntese hepática, oxidação deficiente e redução da secreção hepática de lipídios. É comum na obesidade, doença hepática alcoólica, caquexia, distúbios metabólicos, hepatite C, resistência a insulina e diabetes. Quando ocorre esteatose simples em pacientes não – alcoólicos, sem inflamação ou fibrose, a evolução clínica é benigna. No entanto, quandoa esteatose macrovesicular é intensa pode resultar em necroinflamação e fibrose devido a estresse oxidativo, geração de radicais livres e peroxidação lipídica.
Esteatose hepática não – alcoólica ( EHNA) pode ocorrer associada a divresas condições clínicas, como diabetes, obesidade, rápida perda de peso e hiperlipidemia. É considerada primária quando ocorre associada a resistência a insulina, e secundária quando é causada por drogas, condições cirúrgicas, uso de nutrição parental total e outras alterações orgânicas. A EHNA geralmente possui evolução clínica benigna com função hepática preservada por vários anos, mas pode evoluir para doença hepática crônica com consequente hipertensão portal e falência hepática. Portanto recomenda-se tratamento nutricional e/ou medicamentoso para evitar a evolução da esteatose hepática.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Amiloidose cardíaca



Amiloidose cardíaca
A amiloidose cardíaca é uma doença caracterizada por depósitos de uma proteína anormal (chamada de amilóide) no tecido cardíaco. A doença é também conhecida por síndrome (conjunto de sinais e sintomas) do "coração rígido" , amiloidose cardíaca secundária ou amiloidose senil.
Causas:
O termo amiloidose refere-se a uma família de doenças nas quais uma proteína anormal (chamada de amilóide), deposita-se nos tecidos de vários orgãos do corpo humano. Esses orgãos com o passar do tempo apresentam a sua função prejudicada. A amiloidose cardíaca usualmente faz parte do quadro da amiloidiose primária, vista em pessoas com uma forma de câncer chamada de mieloma múltiplo. A amiloidose cardíaca ocorre quando a proteína amilóide passa a infiltrar o miocárdio (músculo cardíaco). A consequência deste fato é o desenvolvimento de uma miocardiopatia do tipo restritiva (síndrome do "coração rígido"). O sistema elétrico do coração também pode ser afetado pela amiloidose cardíaca.
A amiloidose secundária raramente afeta o coração. Uma forma de amiloidose que ocorre com o envelhecimento, chamada de amiloidose senil, poderá afetar o coração e os vasos sangüíneos. A amiloidose senil é causada por uma produção excessiva de uma certa proteína, sendo que a doença torna-se mais comum devido ao envelhecimento gradativo da população. Amiloidose cardíaca é mais comum em homens do que em mulheres, sendo rara antes do 40 anos de idade.


Esteatose hepática alcoólica

É uma condição benigna, em geral revertida pela abstenção alcoólica que desaparece gradualmente após 4-8 semanas. Como dito, tem pouca expressão clínica e laboratorial, sendo a hepatomegalia o achado mais comum.

O etanol causa fígado gorduroso a partir da síntese endógena de triglicerídeos devido ao metabolismo do álcool. Ainda ocorre a diminuição da oxidação de ácidos graxos, decréscimo no ciclo de Krebs por causa da oxidação do etanol no citossol hepático pela álcool-desidrogenase. Essa enzima conduz ao excesso de NADH que compete com os equivalentes redutores de outros substratos da retirados os fatores de risco, e também relacionados com a esteato-hepatite ou esteatose alcoólica, há possibilidade de uma evolução para cirrose.



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pathoscópio III


Terceiro Phatoscópio da Equipe.

Onde foi Comparado um Prédio em Construção com uma cascata de coagulação.

Pathoscópio II

Nosso Pathoscópio


Comparação da Festa do Pau da bandeira com uma inflamção crônica ganulomatosa.



Anomalias












5 - Síndrome de Proteus Frequência: 200 casos documento dos em todo mundo atualmente. Estima-se que surja um caso por mais de um milhão de nascimentos.Alguns médicos espeialistas defendem que provavelmente seja causado por um gene dominante letal. Outros dizem que se deva a uma recombinação no embrião dando lugar a três tipos de células: Células normais, células de crescimento mínimo e células de crescimento excessivo.Descrição: Existem uma grande quantidade de malformações cutâneas e subcutâneas, com hiperpigmentação, malformações vasculares e crescimento irregular dos ossos. Produz-se o gigantismo parcial dos membros ou o crescimento excessivo dos dedos enquanto algumas zonas do corpo crescem menos do que deveriam. Tudo isto provoca uma desfiguração extrema da pessoa que costuma ser socialmente estigmatizada. Josep Merrick, o famoso "Homem Elefante", sofria desta síndrome.











4 - Síndrome Hutchinson-GilfordFrequência: Ao redor de 100 casos documentados. Estima-se que aparece um caso da doença a cada 8 milhões de nascimentos, ainda que poderia ser maior já que muitas vezes não chega a ser diagnosticada.Causa: Parcialmente conhecida. A maioria dos casos são produzidas por mutações de herançaautossômica dominante no gene LMNA. Este gene participa na manutenção da estabilidade nuclear e a organização da cromatina.Descrição: Os indivíduos com esta síndrome envelhecem muito rapidamente desde a infância. No nascimento têm uma aparência totalmente normal, mas crescem cada vez mais lentamente que as outras crianças e desenvolvem uma expressão facial muito característica. Perdem o cabelo, adquirem rugas e padecem de um dano severo das artérias (arteriosclerose) que causa à morte nos primeiros anos da adolescência.













3 - Rabo Humano (Rabo Vestigial)Frequência: Ao redor de 100 casos documentados em todo mundo.Causa: Não se conhece em profundidade. Acha-se que é produzido pela mutação dos genes encarregados de produzir a morte celular das células que estavam destinadas a formar um rabo.Descrição: Observa-se a presença de uma rabo na zona final do sacro, no nível do cóccix. O rabo é composto de músculos, vasos sanguíneos, nervos, pele, vértebras e cartilagens.








2 – Gêmeo Parasita (Fetus in Fetus)Frequência: Ao redor de 100 casos documentados em todo mundo.Causa: É um exacerbo do caso dos siameses. Dois gêmeos não chegam a se separar completamente quando são zigotos e ficam unidos por alguma zona. Um destes gêmeos cresce enquanto o outro se atrofia ficando no interior do gêmeo são e dependendo completamente dele. Desconhece-se por que os gêmeos não se separam corretamente.Descrição: Quando o feto hospedador consegue sobreviver ao parto, este fica com um inchaço na zona onde se situe o feto parasita. 80% das vezes encontra-se na região abdominal, mas também pode se encontrar no crâneo e até no escroto. Também pode passar desapercebido no princípio. Mais tarde, conforme a pessoa vai crescendo também cresce o feto parasita.Ao realizar provas de imagem observam-se órgãos em lugares onde não deveriam existir ainda que também podem se ver umas diminutas pernas, braços, dedos, cabelo ou qualquer outro elemento do feto que tenha desenvolvido. Não há dois casos iguais de "fetus in fetus", já que os fetos parasitas podem se situar em zonas muito diferentes do feto hospedador e, por tanto, também será diferente o grau de crescimento e elementos que tenha chegado a desenva desenvolver. Há fetos parasitas muito desenvolvidos e outros que só possuem um número escasso de órgãos.

1 - Síndrome do Homem Lobo (Hipertricose Lanuginosa Congênita)Frequência: 40-50 Casos documentados em todo mundo desde sua descoberta. A incidência natural (sem contar os casos em famílias) estima-se um caso entre 1 a 10 bilhões de habitantes.Causa: Desconhecida. Pensa-se que é uma mutação e a maioria é de herança familiar e, muito raramente, a mutação dá-se de forma espontânea.Descrição: As pessoas que padecem da doença ficam completamente cobertas por um longa lanugem (cabelo) excepto nas palmas das mãos e dos pés. O comprimento do cabelo pode chegar a 25 centímetros.A lanugem é o cabelo fino (como se fosse uma penugem) que aparece nos recém nascidos e que desaparece normalmente depois do primeiro mês do nascimento. As pessoas que padecem desta forma de doença a lanugem persiste e pode crescer durante toda a vida ou desaparecer com os anos.